TERAPIAS

Psicóloga em Porto Alegre | Terapia Cognitivo-Comportamental | Terapia do Esquema

Terapia Cognitivo-Comportamental TCC

A TCC enfatiza técnicas destinadas a ajudar os pacientes a detectar e modificar os seus pensamentos profundos, especialmente aqueles associados com sintomas emocionais como depressão, ansiedade ou raiva.
Pessoas com depressão ou ansiedade frequentemente vivenciam de forma intensa pensamentos automáticos que são distorcidos. Esses pensamentos podem gerar reações emocionais dolorosas e comportamentos disfuncionais.

Na depressão, por exemplo, os pensamentos automáticos muitas vezes se centram em temas de desesperança, baixa autoestima e fracasso. As pessoas com transtornos de ansiedade normalmente tem pensamentos que incluem previsões de perigo, prejuízo, falta de controle ou incapacidade de lidar com ameaças.

Mas o que são pensamentos automáticos?
Pensamentos automáticos são cognições que passam rapidamente por nossas mentes quando estamos em meio a situações ou relembrando acontecimentos. Normalmente estas cognições não estão sujeitas a uma análise racional cuidadosa.

Na psicoterapia, o terapeuta ajuda o paciente a identificar os pensamentos automáticos e após a identificação, o foco volta-se para modificar estes pensamentos direcionando-os para uma forma mais adaptativa ou assertiva.

Terapia do Esquema

Esquemas são padrões emocionais e cognitivos desenvolvidos nos primeiros anos de vida e propagados na idade adulta. São primitivos e inconscientes, influenciando diretamente as respostas emocionais emitidas nos relacionamentos. 
Em outras palavras, são conjuntos de sentimentos e reações repetitivas, formado por sensações corporais, emoções e memórias, que estão diretamente relacionados a si e aos outros. 

Os esquemas podem ser saudáveis ou adaptativos, quando geram sentimentos de cumplicidade e cooperação. Podem ser desadaptativos ou disfuncionais quando resultam de necessidades básicas da criança que não foram devidamente supridas. Quase todos os esquemas podem resultar em depressão, ansiedade, abuso de álcool e drogas, sintomas psicossomáticos ou disfunção sexual.

Os esquemas lutam para sobreviver, levando a recriação das situações da infância que os originaram. O paciente sente-se atraído por eventos, situações ou relacionamentos que os ativam, reproduzindo o ambiente familiar vivenciado na infância. 
Por isso, os esquemas são tão poderosos para manter pessoas próximas apesar do evidente sofrimento que essas relações provocam. Essa atração não se restringe aos relacionamentos afetivos mais intensos, mas também pode influenciar na escolha dos amigos. Na simpatia ou antipatia aparentemente explicável por certos colegas, na submissão à chefes abusivos, no assédio moral recorrente de subordinados e de especial interesse, para os terapeutas na relação estabelecida durante o tratamento.
Certamente existem muitas escolhas inconscientes interferindo nessas relações.

Como funciona a Terapia do Esquema?

A Terapia do Esquema busca a identificação e a luta contra os esquemas disfuncionais, encontrando pontos de atração mais realistas e saudáveis nos quais uma relação possa ser amparada e mantida.
Na fase de avaliação e educação sobre os esquemas, buscam-se os seguintes objetivos:
- Identificação dos padrões de vida
- Identificação e ativação de esquemas desadaptativos
- Entendimento das origens dos esquemas na infância e adolescência
- Identificação de estilos e respostas de enfrentamento
- Avaliação de temperamento
- Conceituação do caso

Relação Terapêutica

O terapeuta focado em esquemas mergulha nas profundezas do mundo emocional do lado vulnerável do paciente, a fim de satisfazer necessidades não satisfeitas, por meio de estratégias focadas emocionalmente como imaginário, consciência e confrontação das relações dinâmicas e estratégias cognitivo-comportamentais.

Você está precisando de ajuda?

O estresse precoce, seja na forma de negligência, seja na forma de violência ou déficits nos cuidados e necessidades básicas, gera sequelas psicológicas que aumentam significativamente as chances de crianças ou adolescentes desenvolverem comportamentos psicopatológicos na vida adulta.

Se você se identificou com alguma destas situações, procure auxílio de um psicólogo para que juntos possam atuar na busca de alternativas de tratamento mais adequadas as suas necessidades.

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