A fobia específica é o medo de um estímulo ou de uma situação específica sem nenhuma razão aparente que produz, em geral, uma sensação de perigo imediato, com respostas físicas como aumento da frequência respiratória, dos batimentos cardíacos ou descarga de adrenalina. 

É algo instantâneo, algumas vezes com efeito paralisante, uma resposta imediata do sistema nervoso a um estímulo do ambiente.

Existem diversas situações que podem desencadear a fobia específica, sendo aqueles mais comumente citados: andar de avião, elevador, dirigir veículos, escada rolante, insetos, ratos, cobras, aranhas, morcegos, lugares altos, tempestades, espaços fechados, sangue, transporte público, túneis, pontes.

Ocasionalmente a fobia específica se desenvolve após um evento traumático como, por exemplo, ser atacado por um animal, ficar preso em um elevador ou por observação de outras pessoas que passam por um evento traumático. Também pode se desenvolver através da observação de divulgação de informações e notícias como, por exemplo, ampla cobertura pela mídia e redes sociais sobre um acidente aéreo, ocorrência de pandemia, catástrofes, etc.

Em crianças, o medo ou ansiedade podem ser expressos através de choro, ataques de raiva, imobilidade ou comportamento de agarrar-se.

Existem técnicas simples, porém consistentes, que podem ser utilizadas no tratamento para fobias específicas. Grande parte dos medos pode ser tratada com bons resultados em sessões de psicoterapia, sem necessidade de medicações.

A prática prolongada de orientações simples e eficazes, com etapas de identificação, motivação para mudar, construção de níveis e estratégias desenvolvidas sob a supervisão de um psicólogo capacitado, conduz a um progresso significativo no tratamento destas fobias.